quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

PARABÉNS CHAGUINHA!


Quero parabenizar nossa amiga Chaguinha pelo que ela escreveu sobre o nosso carnaval, e dizer que assim como ela também adorei o carnaval da terrinha que eu defendo com unhas e dentes, independente de quem seja o governante, pois antes de tudo: SOU MACAUENSE ACIMA DE TUDO. Macau é a unica cidade do estado ou talvez do Brasil onde o carnaval tem: axé, frevo. brega, cordão da fantasia e outros ritmos que fazem a alegria do nosso povo e dos visitantes. Espero que as pessoas que gostam realmente do nosso carnaval possam ter boas idéias, como a do nosso amigo Renan(Cordão da Fantasia) por sinal muito boa, resgatando o nosso atingo caranaval.
Abraços!
Robson de Chiquinho Arara!

domingo, 24 de fevereiro de 2008

SOBRE O CARNAVAL


Como prometi que depois faria as minhas considerações sentimentais, estou cumprindo o prometido...

Aos que não puderam ir para o carnaval em Macau ou ainda não espiaram o blog depois do mesmo...Não brinquei o carnaval nos anos de 2005, 2006 e 2007 por motivos de saúde e este ano arrisquei brincar pelo menos no cordão da fantasia e uma noite no vai pipocar o frevo... para minha surpresa brinquei de sábado a segunda no pipocar; saí no domingo no brega da luz vermelha; e na segunda no cordão da fantasia; pois voltei para casa na terça feira pela manhã, para não abusar, pois Deus já foi generoso demais em me fazer cantar “... voltei Macau, foi a saudade que me trouxe pelo braço...”

Achei bacana o que o prefeito fez, em relação ao estender o trajeto até o bairro do Maruim, a avenida (última rua de Macau, no sentido pista/valadão), ficou bacana demais, arejada, espaçosa; além de ter prestigiado alguns moradores de ruas que não tinham acesso antes deste carnaval para ver a passagem do trio elétrico.

No domingo à tarde, saí no brega da luz vermelha que juntou uma turma legal no QG no apartamento de Marcos Oliveira, inclusive a estrela do brega: Cláudio Galeno; saímos pelas ruas e encontramos o trio elétrico já indo para o Maruim em sua última passagem e fomos o último carro e, ao chegar no Maruim, me dispersei da turma e entrei no meio da multidão do trio elétrico, já estava escuro e, por sinal, a música que tocava era“... EU QUERIA QUE ESTA FANTASIA FOSSE ETERNA, QUEM SABE UM DIA A PAZ VENÇA A GUERRA? (quem sabe?)...” e chorei, (porque o carnaval me emociona demais!!!, inclusive já comentei no ano passado aqui no blog que, uma das coisas que me fazem ficar triste é saber que, quando morrer, vou deixar uma das coisas mais queridas e amadas da minha vida: o carnaval de Macau); anonimamente, haja vista que só vi gente conhecida nos carros que iam atrás do trio e me juntei àqueles desconhecidos que, por sua vez também se juntaram aos macauenses para fazer o melhor carnaval do RN (quiçá do mundo!!!).

Lembro-me do primeiro ano do trio elétrico em Macau (1977), primeiro ano da Administração de Kidinho como Prefeito, bem como do primeiro ano de “OS FUTURISTAS”, o eterno bloco da minha vida; e as músicas eram as de Caetano Veloso, Dodô e Osmar; hoje o que se houve é música, além do axé, aquelas que, depois do carnaval, necessitamos de uma lavagem cerebral para tirar asujeira impregnada na mente, músicas que sugerem violência etc;...lembro-me que foi também o primeiro ano do mela-mela, diferente do que se vê hoje, é intensa a sujeira aonde as pessoas confundem sujeira com brincadeira, aonde usam colorau, margarina, farinha de trigo, tinta, lama etc... Lembro-me que, quando brincava no trio elétrico nunca gostei de melar ninguém e odiava quem me melava, tinha amigo meu que ficava preocupado comigo, porque eu ficava xingando às pessoas; em 1998 jogaram sujeira no meu olho direito e me deixaram de lembrança por alguns dias,uma infecção. Acho legal quem quer se melar, é uma escolha pessoal, mas melar as pessoas somente por que é carnaval, não tem nada a ver; o bom é que se mele quem quer ser melado, do contrário, já é hora de que se use a consciência e deixem os outros brincarem paz, afinal, carnaval também é limpeza!!!

Existem idéias que, a gente fica boba, por não ter sido testada antes, portão simples (como aquela história do ovo de colombo) e, quando a gente percebe concretamente que aquela idéia se tornou realidade, lindamente, como o cordão da fantasia, apesar do quorum não ter sido o que eu esperava.

Encontrei em Macau com minhas meio primas Nádia, Nisia, Neila, Norma e Berg, esposo desta última, foi uma alegria imensa, porque elas também representam muito bem o carnaval de Macau.

Estive com Lourinha e Helena com suas fantasias criativas, ao lado dos seus respectivos, foi bom demais vê-los bem como Ivanaldo e esposa. Também quero registrar as pessoas com quem estive durante o carnaval a partir deMarcos Oliveira e Viviane, acompanhados do meu ex-professor de direito empresarial, Artur e esposa; Zé Márcio, João Vicente, Rosarinho Barros, Gustavo e Anete, Zezo e Fatinha, Titil irmão de Zilda de Zé Lopes, Tiquinha de Zé Braga, Leninha, Maria e Francisco, Zezé Filgueira, Elza, Marcelo de Seu Alu e Adailde, Robson de Chiquinho Arara, Terezinha Barros (no baile da saudade), Rejane, Lúcia Jácome e Ceiça, Cleone, Clécia,Rosângela Oliveira e Rogério, Janete, Régia e Marquinhos, Benito, EduardoLemos e esposa, Tião Maia, Dorotéia, Denise e Leão, Celeste e Kidinho,Sônia e Tarzan, Marisa e Ademar, Ivanaldo e Dita, Bosco e Edinete (futuros vovôs), Aleuda, Lúcia, David, Maninho, Sieuliton, Claudinha, Zé Naide e esposa, Albimar, Celeste Meneses, Ivanildo Queiroz, Nelson Mendonça, enfim, foi um grande reencontro, revi muita gente bacana.

O brega da luz vermelha já pegou, embora não simbolize o carnaval de nossa infância, adolescência, juventude... no entanto, o cordão da fantasia já aconteceu no melhor estilo com a voz de Leão Neto e administração de Renan Ribeiro e sua Sheila, bem como Tião Maia. Este bloco já representa o carnaval de antigamente, das famílias, da alegria, de um encontro maravilhoso.

Foi linda a homenagem que Leão Neto fez a Dona Colô (é assim que se escreve?) ao passar pela Mal. Deodoro, em frente à casa da homenageada. O cordão da fantasia saiu da Praça da Conceição e seguiu pela Rua Pereira Carneiro aonde se encontravam muitos moradores em suas portas para verem o cordão, algo diferente dos últimos carnavais em que as pessoas só viam o trio, de longe; seguiu pela João Teixeira e entrou na Frei Miguelinho, depois a 13 de Maio, seguindo pela Marechal e entrando em outras ruas até chegar ao corredor da folia, até o encerramento no centro da cidade, foi um encontro com o passado (não que os personagens nem o cenário sejam os mesmos, pois muitos já não estão fisicamente entre nós, pelo contrário, somente em nossas lembranças), mas ao passar pelas ruas, muitas pessoas estavam sentadas em suas calçadas ou suas portas, prestigiando, como na casa de Amélia, aonde estavam a mesma, Dona Mariquinha, Elbe e Júnior e outros, como antigamente, que as pessoas ficavam esperando os blocos passarem em suas ruas.

Quero dizer a todos os que fazem o blog macau80, por favor, estejam em Macau no próximo ano, e é bom que se vá de fantasia, a que se adequar ao seu perfil, pois foi lindo demais!!! Quem me viu, percebeu a minha felicidade de estar participando daquela festa (apesar do calor e da roupa que nada ajudava para diminuir a quentura)!!!

O cordão da fantasia veio para resgatar os carnavais de rua de antigamente. Temos que nos reunir no final deste ano para traçar as diretrizes, como por exemplo: se quisermos fazer uma confraternização, com um café, acho que já se pode pensar nesse assunto, a partir do próximo encontro, se Deus quiser.

Quero reiterar o meu agradecimento a SHEILA e a CHICO BOMBA por terem postado fotos minhas (apesar da que está no blog ter ficado com aquele biquinho – BUETTNER, comercial em que a atriz Tônia Carrero fazia um biquinho ao falar o nome da grife), peço a TIÃO MAIA e a quem tiver outras que poste também.

OBS.: Concluindo estas considerações, peço desculpas por me empolgar tanto e por ficar convidando as pessoas a participarem das coisas, sei que tenho sido criticada por poucos, que acham que eu pareço a dona do blog, sei que não sou, mas acho legal estar querendo uma integração maior com os macauenses através deste blog.

Agora, fica com a galera que preencheu a lacuna depois de setembro, até dezembro/2007, janeiro/2008.

Obrigada,Chaguinha.


(Gio): Que te criticou é bobo e não sabe de nada. Afinal, acho que a maneira como tenho procedido tem deixado todos à vontade para escrever o que quiserem e, inclusive, se sentirem donos também.

VANDINHA TA É DANADA


Mas minina! Num é qui Vandinha ta é danada. As vêz, ela foge pros mato, pras praia, pras granja e fica lá, nem, nem... Êita piula! Eu digo é vôte.
Mas agora não, ela ta agarrada num ta de dever difíci qui só, que num tem fim de treminá. Só tá indoidano a bichinha.
Mas é assim. Ela derna de píquinininha qui era mitida. Mermo sendo maguinha, canelinha fina, moreninha, só tinha uns zóião que fazia mêdo, inda mais uma cabeça de dá dó. Pra piorar a mãe da pobi ainda achô pru pôco de colocô uns zóclos na bichinha, menina... eu digo é vôte. Eu digo é valha. Pru que qui ela fez aquilo cá minina. A bichinha ficou direitim uma formiga, Daquela, furmigão cabeção. Acho que é puriço que os pessoá ainda chama ela de furmiga. Sei não, visse? Êita, êita. Tuim, tuim. Vôte.
Agora, diz ela, qui ta treminado o tar de dever difíci. Qui a prefessôra dela qui mora lá nos Arrecifes, ta agoniadazinha cutucando ela. Tadinha da bichinha. Foi não, foi? Vôte. Aí, aí...
Tumém, esses pessoá que mora lá pelas bandas de lá, du tar de Ziraque, num ajuda in nadica de nada na pobizinha. Divia ir pelo meno na casa dessa tar prefessôsa braba que só e dizer a ela ,quela nun faça isso não, isso é judicação, é um aguniamento só. A pobi tá tão aguniada chega num faz mais nem cumê dentro de casa. O pobi do bichin dela só comi Nixim Mioxo. Tadim. Ai.. acho qui vô trazer o bichim pra passas uns temporá aqui no roçado. Pelo menus ele como fêjão verde, arrôi, tapioca, madioca, farinha, fubá... esses cumê quei dão sustança. Sei não. Foi, foi-se e foi simbora. Foi não, foi?
Mas parece que o negoço ta treminando. Ela acorda ogora de manhazinha e fica tremendo as canelas com os zóios parecendo uma lagoinha, cheia dágua... uma cacimbinha. Mas Cuma ela é inteligente, essa minina, vai treminar tudinho de vez pro toda. Já nun agüento tento sufrimento, tanto martíro. Vige que eu digo é vote. Vailha... marminina!!!!
Eu nun sei pruquê razão ela demora tanto assim? Mas eu discunfio e agaranto que é coisa de muié. Mas um dia eu vô esse móio de muié gritando dalegria. Treminei! Treminei! Treminei! Treminei! Treminei! Vige vai sê é bom. Eu digo é Valha. Eu digo é vôte.
Mas pelo qui eu to sabeno, ela ta treminando mermo. Já ta infeitado os papé, butano os retrato, os desenhe. Vai coisar o negóço pra ficar parecido cum um livro. Vai fazer nun sei quantas vez e os outro homis vão ispiá. Dispois ela vai saber se o trabaio dela fico bom ou rim. Mas sabe de uma coisa... pela agunia dessa môça, pelo destempero, pela tremilique das canelas dela... eu acho que essa tar de dotôrado dela vai ficar é bom por demais além da conta.
Êita Vandinha danada.
Eu digo é vote. Fuiiiiiiiiiiiiii.
Quem?... o homi? dispois eu conto. To cheinha de nuvidade só da boa.
Xeu.
(Gio): Hahahaha!!!

FLORIANO E AS OITENTA PRIMAVERAS


Papai, Floriano Bezerra de Araújo, entrou nas oitenta primaveras em 22 de dezembro 2007. Fizemos, em seu – nosso - lar, uma pequena grande comemoração. Pra muita gente – e prá nós familiares, principalmente - Floriano Bezerra é persistente emblema de livre pensador que defende o ideal coletivo. O leitor, arguto que é, tem a dimensão de tal ética de vida. Um viver que exige compaixão, convicção ideológica, generosidade e renúncia ao enganoso chamariz da corrupção. Floriano, homem do trabalho, entendeu a dialética e empunhou a bandeira de elevação da classe social desvalorizada pelo capitalismo. Pagou caro. No chofre da desastrosa contra-revolução de 1º de abril de 1964, teve os direitos políticos suspensos e os mandatos de deputado estadual e de dirigente sindical cassados. Foi preso, torturado, ameaçado de fuzilamento.
Qual cristão supliciado pelo anti-Cristo, Floriano amargou anos e anos, diariamente, terrível perseguição. Lógica alienígena, de beligerante matiz golpista, o inquinou de subversivo comunista. A acusação reacionária teve efeito brutal. Colou à imagem pública de papai - qual marca de ferro no escravo - a pecha de criminoso perigoso e armado. A trama maquiavélica foi ovacionada por autoridades civil, militar e eclesiástica, e levada aos escaninhos do país por maledicente gratuito, olheiro nativo e espião estrangeiro. Vale salientar, milhares de outros patrícios sofreram tanto ou mais que papai. Assim, durante quase duas décadas, Floriano foi sistematicamente isolado do povo. Profundo conhecedor do conjunto das estruturas sintáticas da língua brasileira, papai foi duramente reprimido quanto à utilização da frase. Tentaram inclusive lhe proibir o acesso ao sentido pelo qual se percebe as sensações de temperatura, extensão e consistência. Mas o martírio excessivo, que parecia infinito, passou. Passou sem que Floriano de modo algum se ausentasse da presença do amor, ou se tivesse negado a cooperar na oficina do bem. Para o sofrimento, não tem palavra. Restaram cicatrizes profundas e seqüelas à vista de todos. Sabe o leitor, perdoar é diferente de esquecer. Como se o drama decorresse de um complicado conflito de paixões, o ex-governador Dinarte Mariz veio de Brasília, depor na defesa de papai.
Há trinta anos eu estava apenas debutando. A tempestade inquisitorial não havia passado de todo. Saber a verdade no Brasil ainda era paranoicamente proibido. Falar em liberdade e igualdade era crime de lesa-pátria. Papai nada comentava conosco. Sabia ele, na própria pele, o perigo que significava nos pôr a par da ditadura encalacrada. Talvez Floriano, com um quê de sábio, vislumbrasse não ser o momento, ou que haveria de ser outra a via do nosso entendimento. Aliás, não era só eu, a grande maioria do povo estava por fora do lamaçal presente no fazer político legal da época. Em verdade, aos dezesseis anos eu apenas iniciava na curiosidade sobre tal assunto. Chamava-me atenção o interesse de papai pelo noticiário, sua gentileza, ilustração, fineza e educação. Como se fosse lei de compensação, inumeráveis pessoas fizeram questão de me externar ser papai um homem trabalhador, inteligente, bom, leal, honesto e corajoso. Em síntese, a subversão advinha da crença no ser humano como sujeito do seu próprio destino, da capacidade de distinguir o “verdadeiro” do “falso”.
Numa noite de verão, orvalhada e calma, lua crescente, brisa soprando da praia para o mar, maré morta e morna, perto da praia, papai me falou sobre o ciclo hidrológico. Não sei onde ele queria chegar. Relatou-me fenômenos interessantes. Lençóis subterrâneos, gêiseres, transpiração das plantas. Hidrosfera, mar fechado, mar aberto, mar interior. Costa, onda, iceberg, tsunami, tornado, furacão. Rios, regimes pluvial, nival e periglacial. Papai falando e eu pensando como seria a rede hidrográfica... água salgada, água salobra, água doce. Papai, e a política? Meu filho, política é prática solidária que constrói bons relacionamentos... ciência para edificação da felicidade coletiva. Papai, e aí? Aí, meu filho, tenha paciência, um dia você vai entender. No núcleo básico de família, nove irmãos: Silvana, Saly, Rosenberg, Salusa, eu, Rita, Sama, Siluck, Samita. Cada um com sua história. Algo em comum: nunca vimos papai com arma de fogo ou externando sentimentos de ódio, revanche ou rancor. Testemunhamos, sim, intramuros, sua dor intensa, sua indelével tristeza. No ano III da Agremiação Carnavalesca os Bruxos, de Macau, preparando o carnaval de 1982, o nº 5 do Jornal “O Caldeirão” publicou o poema de Floriano Bezerra, intitulado “Cantar Madrugador”. Em 1986, tentando reaver o mandato de deputado estadual, eu e papai, com fome, num sertão abrasador. Um camponês nos presenteou um banquete de peba. Solidário, ainda que represado, Floriano se manteve livre e íntegro, com esperança viva no alvorecer seguinte.
Finalmente, generoso leitor, a festa pelas oitenta primaveras de Floriano transcorreu em estado de graça. Papai presente de corpo e alma, mamãe nos nossos corações. Filhos, netos, genros, noras, amigos... Reunião alegre, limpa, cheia de conteúdo, diálogo, riso, beijo e abraço.
Renan Ribeiro de Araújo

HISTÓRICO DOS FILHOS DE GANDHY


Priziacas, essa é uma pequena homenagem ao filhos de gandhy. Bloco Carnavalesco da Cidade de Salvador-Bahia. Para que todos tenham um pequena ideia de como surgiu.

Em 1948 os estivadores eram tidos como privilegiados, dadas ascondições econômicas da época que lhes favorecia e ao fato de não terempatrões. O trabalho era fiscalizado pelo próprio sindicato dosestivadores, o que lhes conferia um certo status. Data desse ano afundação do bloco 'Comendo Coentro', composto de um caminhão em que seinstalou vários instrumentos musicais, seguido dos estivadores,trajados finamente com o que de mais elegante existia: roupas de linhoimportado, chapéus 'Panamá' e sapatos 'Scamatchia'. A festa era regadaa muita comida e bebida e os estivadores chegavam a alugar barracaspara a farra carnavalesca. Em 1949 com a política de arrocho salarial,numa verdadeira economia de pós-guerra, o Governo Federal interviu nossindicatos, inclusive no sindicato dos estivadores, o que fez decair arenda dos sindicalizados. O 'Comendo Coentro' não pôde sair às ruasdevido à crise financeira que se abateu sobre os estivadores e porqueeles não queriam desfilar em condições inferiores às do ano anterior.Surgiu, então, a idéia de levar um 'cordão', ou bloco de carnaval,idealizado por Durval Marques da Silva, o 'Vavá Madeira', com o apoiodos demais estivadores: Antônio de Emiliano, Aloísio Gomes dos Santos(Gaiolão), Fidelis Manoel dos Anjos (Panguara), Edgar Antônio Querino(São Cosme), Almir Passos Fialho (Mica), Homero Rodrigues de Araújo,Hilário José de Santana (Bigode de Arraia), Pedro Ferreira dos Santos(Pedro de Oiá), Francisco Xavier do Nascimento (Balbúrdia), EduarlinoCrispiniano de Souza (Dudu), Bráulio José dos Santos, EvilásioSacramento (Baé), Hamilton Ferreira dos Santos (Lobisomen), JaimeMoreira de Pinho (Bexiguinha), Hermes Agostinho dos Santos (Soldado),Manoel Nicanor das Virgens (Zoião), Arivaldo Fagundes Pereira(Carequinha), Máximo Serafim Mendes (Quadrado), Manoel José dos Santos(Guarda-sol), Domiense Pereira Amorim (Domi), Cândido Rosendo de Matos(Cândido Elefante), Domingos Assis (Cara Feia), Claudionor JoaquimRibeiro, Suther Carlos Sacramento, Eduardo Teodódio dos Santos, GeraldoFerreira da Costa (Tristeza), entre outros. Arrecadaram dinheiro eforam às compras, adquirindo lençóis para serem utilizados na confecçãodos trajes, barris de mate e couro, com os quais construíram ostambores utilizados no acompanhamento do cortejo. O nome do bloco foisugerido por 'Vavá Madeira', inspirado na vida do líder pacifista
Mohandas Karamchand Gandhi,trocando-se, entretanto, a letra 'i' por 'y', com a intenção de evitarpossíveis represálias pelo uso do nome de uma importante figura docenário mundial. Batizou-se então o bloco com o nome 'Filhos de Gandhy'.

Peço descupas por não poder ainda, postar fotos minhas. Porque é necessario que eu vá a Salvador para procurar no Album e qual o fotógrafo responsavel.

Abração Kinkas.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

DIGA AI MUTANTES DE MG!


Sabe que fiquei feliz de você ter lembrado de mim caro papangú? pois é, fiz parte dos Mutantes por vários anos, época feliz né mesmo?

- Sim. E, os MUTANTES não perdia para AS ALMAS.
Por falar nisso cadê aquelas PRIZIACAS????? Gracinha de Uda, As enxutas e RB?

- Valeu, colega! Esse TOINHO EL ZORRO é tapa, né não?!

- Estou ainda me recuperando da ressaca, mas, prometo voltar no próximo ano, ok? Vamos falar com Leão Neto para começar a "treinar" EU QUERO É BOTAR O MEU BLOCO NA RUA? É rim!!!!!!! KKKKKKKKKK!!!!!!!! Quem manda os outros perderem para AS ALMAS!!!!!!!!!!KKKKKKK!!!!!!

PAPANGÚ
(Gio): Soube que fizeram aniversário pelas bandas do Iraque. Será que vem daí essa ressaca? Fé me disse que posso ter fé que o réu confessará. Caso contrário, vou denunciar... Hahaha!!! Parabéns pessoal do Iraque.
Em breve, teremos festa no Abaeté também (dia 23).
Esse mês de fevereiro tá cheio de festividades, inauguradas pelo Mômo e vai acabar com quem???

A FOTO LEGENDADA PELA NOIVA


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

CASAMENTO DE ZITO E NENEM


Vejam essa foto.
Tem eu e Kinkas e e torcida do Flamenngo. (kkk)
Na casa onde hoje mora Francisca de Ramilson Paiva, na Rua São José, perto do Lions Club. Quem morava lá era Dona Rosa, mãe de Nenem de Zito.
Casamento de Zito e Nenen - Vilarzito Alves Maia e Maria da Conceição de Melo Maia 15 de março de 1963.

Veja a legenda. Tem uns que eu não reconheci e outro não sei o nome; da esquerda para a direita: Dão, Ritinha, Orlando Paiva, Afonso Lemos, Lêda, Marlúcia, Seu Bão, Chiquinho Arara, Zeti prima, Neidinha irmã de nenen de Zito, Dona Rosa, Mundinha de Seu Bão com um bebê que eu não seu quem é, Kinkas Albuquerque, Wilson da Cirne, Seu Ceará (Meu pai) e eu (Tião Maia - 05 anos)?
Resgastei essa foto do fundo do baú.
Acho que nessa fonte tem mais.
bjs, Tião Maia

VOCÊ SABIA?


- Que Dona Rosarinho, esposa do finado Zé Guilherme e mãe da jornalista Regina Barros, é irmã do senhor Benedito da Casa Vitória?
- Que Paulinho de Macau nasceu em Mossoró?
- Que o grande poeta macauense Gilberto Avelino nasceu em Assú?
- Que José Heliodoro de Oliveira foi prefeito três vezes na cidade de Macau, duas pelo voto e uma resultado do afastamento do ex-prefeito Albino Melo?
- Que o ex-prefeito Albino Melo não jogou as chaves da porta da frente da prefeitura de Macau na maré, como dizem, foi as chaves do almoxarifado?
- Que segundo a minha tia Cícera, eu nasci no ano de 1959 e não no ano de 1958, como disse a minha mãe Maria do Bar e está registrado nos meus documentos? Para o meu deleite, só completarei cinquentinha em 2009. Mas oficialmente é esse ano...
- Que Nezinho, que o chamavam carinhosamente de biquíni pra burra, era meu primo?
- Que Dona Líbia, casada com meu Tio Orlando Paiva, se chama Maria Menezes Paiva e não tem Libia no nome? O nome Líbia foi tirado no dia do seu casamento.
- Que Seu Agripino, o alugador de bicicletas, está vivinho da silva e com 102 anos? Andando e lúcido.
- Que os senhores Godofredo, Augusto Coutinho, Manoel Maia, João Maia, Raimundo da Padaria, comerciantes e estivadores macauenses, eram nascidos no Ceará?
- Que o nome do Bar Zênite, que significa a hora em que o sol está no pingo do meio dia, recebeu esse nome pela sua localização geografia? Uma esquina.
- Que o nome de Macau pode não ter sido originado do vocábulo A-ma-gao como diz Câmara Cascudo e sim das Araras-Macau que viviam na região na época colonial em Macau, como levanta a hipótese Olavo de Medeiros Filho, no livro UM GRANDE RIO E MACAU de Getúlio Moura?
Sabiam não? Nem eu...

Tião Maia

LEVANTAR ÂNCORAS!!!


Marujos e marujadas!

Levantar âncoras...Aqui no Lamarão o mar está calmo. Tenho um pressentimento que esta calmaria
não vai continuar. Terminado a folia momesca lá na cidade, acho que já é hora de trabalhar!

Vamos navegar para o Caribe. Lá está acontecendo fatos que mudarão os rumos de uma conhecida ilha. Talvez, quem sabe encontremos em algum porto o ilustre Diogo Cão Navegador?


CAPITÃO GANCHO

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

RESPOSTA DO AUTOR...

Obrigado pela divulgação do livro. Visitei o blog e agradeço as congratulações, do professor Francisco Ilo, de Renan e demais conterrâneos.

Obrigado pela atenção dispensada. Muitos familiares meus migraram de Macau para Natal e outras cidades. Nasci em Macau e morei lá de 1960 até 1971, quando meus pais, mais conhecidos por Zé Souza e Lourdinha, decidiram morar em Natal.
Ainda moram em Macau alguns parentes nossos. Por exemplo, meus primos Jurandir, funcionário da Petrobrás, e José Ilton, professor, mais conhecido por Dedeca. Foi Dedeca quem indicou o seu nome e, via, Marcos Oliveira, consegui o teu telefone. Tenho parentesco também com Aluísio, Assessor de Comunicação da Prefeitura de Macau. Aliás, ele sugeriu que eu comparecesse a Macau para concretizar a inclusão do lançamento na programação da Festa do Reencontro.
A sugestão do lançamento em Macau foi, inicialmente, do professor João Emanuel Evangelista, da UFRN, que escreveu o prefácio do livro, mas preciso contactá-lo novamente. Apresentei a proposta também para o professor Samir, integrante da Diretoria de Pesquisa do CEFET-RN, Unidade Sede, e contei com a sua simpatia. Existe ainda a possibilidade, embora remota, da Unidade do CEFET de Macau ser inaugurada entre agosto e setembro. Caso se concretize, o lançamento poderá integrar as comemorações da inauguração.

Atenciosamente,

Francisco Carlos Oliveira de Sousa

(Gio): Oi Francisco. Como te disse, penso que não haverá problemas de concretizar o lançamento na próxima Festa, mas esclareço que esta não tem nada a ver com Prefeitura.

Outro esclarecimento, penso que este ano especialmente, precisamos nos manter bem, mas bem longe de questões políticas... Todos os candidatos poderão se fazer presentes, mas que se comportem como pessoas como nós. Acho que o que garantiu o sucesso da primeira foi a congregação entre pessoas diferentes, mas que queriam estar se fazendo representar por uma identidade macauense.

No momento oportuno, acho que as pessoas que se propuserem a organizar a 2a Festa deveremos combinar e acertar essas coisas bem direitinho.

NÃO SABIAM? EU SEI!


Êi vocês aí. Vocês estão todos num sei que lá.
Parem de fazer política com meu nome. Meus neurônios chamuscados se regeneraram e funcionam que é uma beleza. Ou vocês não sabem que eu sei que Seu Raimundo Alfaiate, pai de Toinho, “ O Oráculo”, já foi governador do estado do RN no tempo que o Presidente da República do Brasil era Gregório de Matos? Não sabem? Eu sei!
Ou que Dona Roxinha, foi a Imperatriz de Alagamar e administradora Companhia Comércio e Navegação no tempo em que finado Miro, meu sogro, (depois de morto) tocou fogo no estaleiro da Companhia, na Rua da Frente. Não sabiam? Eu sei! E que Vandinho, o estressado pai da professora que tá endoidando com duas mil, oitocentos e trinta e quatro teses (2.834) era quem trabalhava como artista nos filmes de faroeste exibidos nas memoráveis tardes de domingo nos matinês do Cinema São Luiz. Ele entrava por trás da telona, trocava de roupa, aparecia nos filmes e depois saia de fininho. Só fazia isso porque o irmão dele, Zé Oliveira, era o dono do Cinema.
Não sabiam? Eu Sei! Que Finado Seu Quinha morreu de um ataque cardíaco e não de um choque elétrico. Ele caiu no chão molhado da chuva na Rua Alecrim. Não sabiam? Eu sei!
Que Câmara Cascudo jogava gamão com Albino Melo e Zé Barbosa, fazia tripla no gamão e desafiavam, Vladimir Lenin e Manoel Gonçalves, o português da ilha e sempre ganhavam porque treinavam muito. Que Gipão foi casado com Cambraia. Que Aponga foi Juiz de direito e mandou prender Baetel, que depois de preso, na delegacia, soltou-se dos soldados e deu uma surra em Aponga. Que Capão, Barrão 70, Batista Doido, Boi Veaco, Mamão formavam uma quadrilha de estelionatários do INSS chefiada por Babaquara e Cutroco. Depois descobriram que eles eram apenas laranjas. Vocês pensam que eu não sei que meu pai, Seu ceará, chamava rapariga de Égua, carro de chata, fato de boi de depósito de bosta, mocotó de sapato de boi, amante de noiva. “Tornei-me um ébrio”, ele dizia, tornei-me uma lebre. São sabiam? Eu sei!
Que Ivan Amaral é irmão de Chiquinho Gama. Que Manoel dos índios é primo do Cacique Juruna. Que Agripino da Sopa montou uma parceria com Fura Mundo e o produto da venda comercial era sopa. Que Samuel Borja da Câmara foi o primeiro proprietário de táxi em Macau e seus carros eram Jeeps que andavam debaixo dágua.
Que Nabunda, em seu famoso bote, desceu as cordilheiras dos Andes em uma corredeira de alto risco e veio esbarrar em Macau. A batêra vinha com tanta velocidade que Cabo China gritou da rampa do Matarazzo (assim com dois “z”):
- Alto Lá! Pare em nome da lei! - Nabunda parou e Cabo China disse:
- Teje preso. - E levou o individuo preso. No meio do caminho, de cima da varanda do antigo Sindicato da Estiva. Cristovão estivador gritou:
- Ê Cabo China, vai levando na Bunda, heim?
Cabo China invocou-se e disse.
- Nabunda, vá embora, teja solto!
Que Chico dos “Esprítos”, tomava todas e escrevia em um caderno. Depois de bom ninguém entendia aqueles garranchos. Então perguntavam:
- Seu Chico, o senhor faz o que pra entender isso? – Ele respondia em cima da bucha: - Tem nada não. Eu tomo outro porre e entendo tudo.
Não sabiam? Eu sei! Eu estou inoxidável! Meio século de muita vida. Novinho em folha, agindo, estudando, amando e curtindo a vida. E é claro, trabalhando feito um burro e ganhando pouco. Afinal de contas sou professor, mas adoro a minha profissão. Cá estou eu, como a lebre disse a raposa, vivendo, cantando e caminhando. De foto nova e tudo (fui o Mestre de Cerimônias da semana pedagógica). Inexorável!!! Que absurdo!
Beijos
Tião Maia

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

ESSA É PRA EL ZORRO


Toinho:

Pois eu encontrei Naldinho, com a esposa, em plena Praça da Conceição, curtindo o Vai Pipocar o Frevo! Tânia, sua irmã, também estava. Reclamei que tinha mais notícias suas – que mora nos pampas – do que dele, que mora aqui em Natal. Meu amigão, uma figura 'inoxidável'. Agendamos um encontro na casa dele, só falta marcar a data. Sabia que ele é um dos brecheiros do Blog?! Naldinho foi meu colega de Estadual e depois fomos juntos pra ‘Escola’. Timidez? Tenho uma dele: Em plena 6ª série, a turma fazendo a maior bagunça na sala, ele se levantava da carteira e solenemente dizia: “VAMOS DEIXAR DE BALBÚRDIA!” Quem, na 6ª série, sabia o que era balbúrdia? Mas como o cara era maiorzinho e bem mais fortinho que a gente, por via das dúvidas ... taí Titico, irmão dEl Comandante (a foto nova ficou decente), que não vai me deixar mentir.

E que memoriazinha essa tua...! 1980, ETFRN/Tia Anaíde, ô tempo bom..!

Ah, a prova que Zorro só tem um: Minha máscara voou...

Abração
Chico

TOINHO SABE TUDO


Puxa! Toinho, seu GPS funciona mesmo! Traçou as coordenadas do meu antigo endereço direitinho! É verdade, tinhamos uma reunião todas as tardes na pequena área da casa da Guiomar e "pernas pra quê te quero" quando seu Antônio ficava nervoso, mas o doce de leite da Guiomar era inrresistível! É verdade, minha irmã Mônica foi inspiradoura de uma canção do Sempre Alerta, atualmente ela mora no Rio de Janeiro e faz muitos anos que não vai a Macau. Faltou dizer que meu pai junto ao Albino Melo, formavam uma dupla de Gamão, jogavam praticamente o dia inteiro na área da nossa casa, uma dupla bem conhecida em Macau, lembra? Vou tentar entrar em contato com os "Quinhas", eu e fátima aprontamos muitas!... fugimos várias vezes do colégio (do padre) por aquele portão perto da quadra, durantes as aulas, nunca estava fechado... Uai! Agora pense! É melhor deixar pra lá!...

Marilú

NOSTÁLGIA PURA..LINDO!

Depois da nostálgia carnavalesca com o já famoso "Cordão da Fantasia",rsr, encontrei essa pérola.
Achei tão lindo que vai para postagem, afinal, nunca é demais Chico e Jobim juntos.
Abraços, Gerusa

P.S: Primeiro, a interpretação de Cynara e Cybele no III Festival Internacional da Canção. Em seguida, Chico e Tom no programa da Rede Globo "Chico & Caetano

LUCIENE


Comte Ilo, mermão! Acho que a Luciene foi para a província de Quebec ou Montreal. Isso lá no Canadá. Bom eu conhecia Carlinhos irmão dela que Deus o levou precocemente. Ela ainda era muito menina quando deixei Macau.
Chico Bomba!!! Poxa! quase se passasse por mim no Cordão da Fantasia?
Lembras que eu, você e Naldinho meu irmão fomos da ETFRN para a casa da sua Tia Anaíde Dantas à pé? Foi exatamente no ano de 1980 quando Naldinho foi estudar na "Escola".
Ele, Naldinho, só gosta de tomar uma "caninha" em casa. Sossegado, já tem dois filhos.
Ele foi para o carnaval em Macau, mas a timidez dele não deixa ele se apresentar. Eu pedi para ele levar o meu abraço para os meus amigos mas ele ainda nem me ligou. Cabra doido

O ORÁCULO ESTÁ DE VOLTA


Meu caro Comandante Ilo, você e o Imperador de Todas as Terras da Casqueira na capital de todos os pernambucanos tomando uma geladíssima "Cicarelli", é para me matar de inveja. Vargas estava junto? Na próxima "expedição" passarei aí no "Iraque".
Mermão, Maria de Loudes, Marilu, é filha de seu Zé Barbosa. Tem uma irmã chamada Mônica (inspirou uma música do Sempre-Alerta), outra chamada Sebastiana, e a mais nova que se chama Maristela. Elas moravam na Rua Princesa Isabel em frente a casa de Guiomar, mulher de seu Antonio Biluca, que era o chefe do mercado do peixe. Ficava quase vizinho a casa de Socorro Melo (eram muito amigas), irmã de Branco, Conça, Fátima, casada com Batista de João Sena, filhos de seu Manoel Borja que tinha um bar no "complexo do Mata-Sete" . Branco estudava na ETFRN com Aluízio. Tomava uma cana!!!! KKK. (Branco me levou várias vezez ao "complexo do Mata-Sete"
Todas as tardes, se juntavam uma turma na casa de Guiomar, que vendia uns doces maravilhosos. Um dia seu Antonio, com raiva da bagunça que fazíamos, colocou todos nós para a rua. Eu, Zé Alfredo, Gordurinha, entre outros "nós-cegos"
Os filhos de seu Quinha, Zé dos Santos, Fátima, Marcos e Carlos, moram na rua Afrânio Peixoto no Barro Vermelho. Fernando mora no Monte Belo (próximo ao conjunto Pirangi) na Rua de Walka.
Os Neurônios do Imperador estão "quase" intactos. Os de Tião Maia estão, porque os do Imperador não haveriam de está?
Abraços, Toinho
.
(Gio): Quem te disse que os de Tião estão???? Hahaha!!!

VALEU!!!


Fêssora:

Valeu!

Pé na tábua e fé na perua.Vai dar tudo certo. Quanto as comemorações lembre que este projeto é SEU!!!!!! Vem alguém de BARSA/Espanha?

Quando a gente se encontrar na FESTA DO REENCONTRO que ALBIMAR MELO vai organizar, eu tomo um copo de água mineral com voçe, ok?

Abs,

Chico

Ó A PÔSI....


Ei, rapaz: Cadê KINKAS, SAVIO , ZÉ e LAURENIO??? Tomou doril, foi?

METE UM PROCURA-SE NELES, RAPAZ!!!!


(Gio): Kinkas telefonou pra avisar que está com o computador quebrado e Sávio, eu liguei pra saber se ele ficou chateado com a pesquisa, mas parece que virou brecheiro.

PARA PAPANGÚ

Sabe que fiquei feliz de você ter lembrado de mim caro papangú? pois é, fiz parte dos Mutantes por vários anos, época feliz né mesmo? Estou me planejando para participar sim, da festa reencontro II, apesar de estar bem distante da minha terra querida( me encontro em Varginha MG), mas, tô trabalhando feito louca para estar pronta no dia, essa eu não perco por nada. Olha,eu morava na rua Princesa Izabel, onde hoje é uma lavanderia, ali era a casa do meu pai(José Barbosa, falecido) quando estive aí até pedi licença pra visitar a casa onde cresci, hoje totalmente mudada, lembras agora?Um abraço.
PS. Levei uma amiga de Varginha pra conhecer o carnaval de Macau e ela ADOROU!!! Olha ela aí. (Lydia Bottrel)




É GREA OU É DE VERO!!!


EITA A PRIZIACA QUE ORGANIZA A GREA VAI SAIR DA CLAUSURA!!!!!!
onde é o mé, mermo?????
Me avisa visse PRIZIACA????? Tu tava escondendo o jogo, era???? Tá aí, minino!

Chico

.

(Gio): É de vero que eu vou terminar. E não estou escondendo jogo nenhum. Estou nos acabamentos, fazendo ajustes, inserindo fotos e mapas, corrigindo, normalizando, formatando ... Daqui pra sexta está concluída. Depois impressão e 7 cópias (bote dinheiro!!!). Tenho que enviar pro Iraque até dia 29 e a banca será em março.

Quanto ao mé, eu não sei... Acho que estou sem disposição pra isso. Estou feliz, mas não sinto alegria pra comemorar.... Tudo parece muito sem sentido...

domingo, 17 de fevereiro de 2008

ANOTEM AÍ, PRIZIACAS!!!!

TÔ DE ÓCULOS ESCURO PORQUE ESTOU CANSADA, MAS ANOTEM AÍ.

AI, AI, AI, AI....
TÁ CHEGANDO A HORA....
O DIA JÁ VEM RAIANDO, MEU BEM

E EU VOU ACABAR COM ESSE NEGÓCIO ANTES QUE ELE ACABE COMIGO

HAHAHA!!!

NÃO PASSA DESSA SEMANA... SERÁ O FIM ANTES DO MEU FIM....

A FESTA DO ENCONTRO E O CARNAVAL


Obrigado pela publicação do artigo "Recife Olinda Macau". Gostei da idéia do lançamento do livro Das Salinas ao Sindicato - A trajetória da utopia salineira, de Francisco Carlos de Oliveira. Como uma idéia puxa outra, sugiro que o Encontro 2008 em Macau também seja espaço para lançamento e relançamentos de outros livros, principalmente de macauenses. Temos aí Getúlio Moura, Horácio Paiva, João Evangelista, Benito Barros, Tião Maia, Cláudio Germano, João Vicente, João de Aquino, Daniel Násser e outros, inclusive o Macau de todos os blocos, que Chico Ilo está preparando. O Encontro também pode ser vitrine para lançamento e relançamento de CDs e até documentários. Sugiro que reivindiquemos do município de Macau a montagem, mesmo sem pompa, de um palco, tudo para possibilitar a apresentação do grupo folclórico de coco de roda da cidade. Que organizemos previamente a apresentação de artistas locais, deixando sempre uma porta aberta para os que surgirem de última hora. Pode ser montada uma tenda para exposição dos livros e cds lançados ou relançados. Peço licença para sugerir ainda que no próprio dia 9 de setembro de 2008, dia do aniversário de Macau, saía às ruas o Cordão sem Fantasia, com instrumentos de metal e sopro. Esse Cordão sem Fantasia poderá sair no sábado de Zé Pereira e anunciando para segunda-feira o Cordão da Fantasia. Sugiro ainda que, com a graça de Deus, aproveitemos o som montado na praça da Conceição para o Vai Pipocar o Frevo e promovamos na sexta-feira de carnaval um carnabrega com artistas locais. Não quero misturar as coisas, mas na minha cabeça cada uma está no seu lugar.
Giovana, desculpe a velocidade com que penso as realizações. Peço a opinião dos seus blogueiros.

Abraços a todos.

Renan

CHICO BOMBA E MARILÚ


PRIZIACAS DO MOVUCA:

1. Manezinho Santiago era dos Indefecáveis ou do Taioba? – Fala, Comandante!
Mané Fé foi MUTANTES da gema, mermão! Juntos, eu, ele e Totonho, ensaiavámos uns passos esquisitos de frevo, sob a batuta de SILBINO (boleiro dos bons), que era o nosso abre alas no bloco.
Era tipo BELL hoje no Cordão da Fantasia.
Qaundo os MUTANTES deixou de ganhar carnaval em MACAU, não tenho registro histórico de termos perdido para AS ALMAS, feito um grande Bloco da terra de 45ºC, aí Fé foi dar milho aos pombos nos INDEFECÁVEIS. ESTE SIM ERA UM BLOCO DECENTE. kkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!
Era até proibido de desfilar no oficial. KKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!!!

2.Marilú:
(aos veteranos dos Mutantes que fui uma das integrantes nos seus primeiros anos)
Quando voçe apareçeu no Blog para a Festa do Encontro I ( tu vais para a que ALBIMAR MELO está organizando, a II?), eu lembrei de voçe, sim. Não caiu a ficha que voçe era MUTANTES, Ó?
Também eu não sou nenhum TOINHO EL ZORRO, nè? O mé pareçe que destroe os neurônios???
ou conserva???? kkkkkkkkkkkkkkkk!!!!!!!!!!!!
O pôvo de Seu Quinhas, realmente tomou doril. Só temos notícias de Fernando Cogumelo. É da PETROBRAS-RN. Os demais o nosso informante-chefe não tem rastreamento. Agora, como eu estava em outra missão no fuá aí, mandei um representante a altura, visse? Foram BELL e FÉ.

3. Grande EL ZORRO:
Ontem houve um cruzamento de estandantes lá no Rosarinho:

Fui molhar água com o Imperador. Destampamos "algumas" Cicarelli. O sujeito
é demais, meu camarada!Ele lembrou de voçe e da onda do pai dele com o seu pai.
O caso da "marijuana". KKKKKKKKKKKKK!!!!!! Era muita grea, não???????
Ó, depois, eu conto, uma de BELOS BICHO, Chico PB e MANGUITO, tá? Manda dizer para mim, através do seu GPS, onde morava MARILÚ, ex-MUTANTES? tenho a impressão que era na Tenente Victor?
Sim, faz um rastreamento, please, de LUCIENE DO CANADÁ.Acho que a maluquete tomou doril do Blog. Não agradeceu nem a chapa que eu postei de 1500 (Carlinhos), que sujeita, hem? Aconteceu alguma coisa no Canadá recentemente? É que eu estou feito a fêssora: ENCLAUSURADO! rrrrrrrr!!!!!

El Comandante
IRAQUE

PROFESSOR SÉRGIO E FRANCISCO


Caros Colegas Professores do CEFET-RN
Sérgio e Francisco

Saudações Universitárias:

Um sopro na Cultura da Terra das Salinas.

Faço aqui o meu voto de apoio e parabéns por mais esta iniciativa do BLOG da Fêssora das Tres Teses Giovana Paiva de Oliveira.

O registro de fatos marcantes "armazenados" nos chips deste pôvo de MACAU-RN é fantástico, meus camaradas! Esta cidade "sofrida" e castigada pelo sol de 45ºC, mas, que lhe permite com este clima a geração de riquesas (?), necessitam sempre serem revistos, (re)visitados e proposto novas leituras e interpretações.

Neste espaço cibernético e democrático, macauenses e norte riograndenses, nos quatro cantos do País, se comunicam, trocam idéias, carnavalizam a vida ( com liçenca prof. Jomard Muniz de Brito, paraibano da peste), dizendo com um registro
magnético que estamos vivos com olhos e mentes abertas!

Cultura não se compra. Se alicerça, se contróem.A História de MACAU-SALINAS-PÔVO ainda não está completamente registrada/contada. E a mininada nova, o que dizer deste laboratório vivo, que é a sua cidade. BARRO BLANCO está esgotado.

O professor Francisco está convidando-os para esta empreitada, não?

Aceitem os meus parabéns antecipado e louvo mais esta iniciativa do BLOG DA FÊSSORA DAS TRES TESES.

Lembranças aos professores CEFET-RN Celso Evangelista (macaunse), "Roberto Carlos" e GABIRÚ (macauense), e ao Getúlio Ferreira - macauense (mesmo em Brasília - DF).

Professor Francisco Ilo (macauense de Cuba - Ilha de Alagamar)
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Recife-PE-Brasil-América Latina.
.
(Gio): Ei, Papangú, manda uma foto de responsa para que eu coloque nos textos sérios que vc escreve. Não aguento mais aquele pequenininha...

RECIFE OLINDA MACAU


Com Fausto Wolff, aprendi que o acrobata também pede licença e cai. Cansei de andar com a cabeça pelas tabelas, afastei o espantalho e dei prêmio nobel a Chico Buarque. Retornei a casa - e iria retornar pra onde? Li crônicas de Rubem Braga. Descansei. Dormi o tranqüilo sono de quem sonha poesia. Jorge Fernandes me deu enxada, Octavio Paz chegou com o arco e a lira. Floriano Bezerra trouxe a papangú entrevistando Vicente Serejo e padre Murillo de Paiva surgiu com a bíblia. De Mossoró, vieram publicações da Fundação Ving un Rosado; da UFRN choveram fazeres da Cooperativa Cultural e Abimael Silva acorreu com lançamentos da editora Sebo Vermelho. Era reinado de momo e toda a cidade vibrava, sorridente, com as sínteses de Edinor Avelino. Geraldo Pereira trouxe xambioá e apareceu uma tese sobre o carnaval das imagens, assinada por Michele & Armand Mattelart. Até intelectuais conversando numa mesinha da Poty Livros, e Ferdinando Teixeira levando o ABC à vitória, eu vi. Olhei de lado e, do alto de uma estante, parecida com a de Giovanni Sérgio, pingavam, em ritmo, letras do diário náutico, de Gilberto Avelino, de navegos, de Zila Mamede, gota de sangue num mar de lama, de Gutenberg Costa, superstição no Brasil, de Câmara Cascudo, e Deus e o diabo na terra do sol, de Glauber Rocha. Passei a noite trabalhando e gostando. Apareceram, ainda, uns porcos com asas, de Marco I. Radice e Lidia Ravera e um baú de ossos, de Pedro Nava. Enfronhei-me na madrugada e, sem cansaço, inventariei o comércio das palavras, de Américo de Oliveira Costa. Não foram só flores: ouvi um relinchar depreciando as simultâneas aparições, um metido rotulando de bugiganga o que tenho como diamante de luz.
Parafraseando a atriz Florinda Bulcão, quem nasce em Macau traz uma carga de verdade muito dura e forte. Diante do passeio de vassoura voadora pela ionosfera, que contei no artigo anterior, um leitor folião me postou e-mail “paralelo” externando admiração pelo fato de eu não ter sofrido sequer um choque térmico. Questionamento pertinente, pois já vi pessoa com paralisia facial por tomar café quente e abrir geladeira. O folião incentivou dizendo que bacana será a viagem cósmica à exosfera, para trazer a música do Cordão da Fantasia 2009. O Cordão da Fantasia, leitor, foi o mais rico, bonito e original acontecimento do carnaval macauense de 2008. Uma Ponte do Encontro, como a de Fortaleza/CE, ou uma recifense Rua da União, com foliões em êxtase, cantando e dançando frevos, marchinhas e demais músicas carnavalescas. Um eterno carnaval.
2005, enfastiado do repetitismo medíocre imperante no entrudo de Macau, aproveitei para ver os carnavais de Recife Antigo e de Olinda. No hotel onde ficamos era oferecido traslado de ônibus para os pontos altos das frevanças. Perguntei ao recepcionista: se você tivesse um carro, iria de ônibus? De carro, é claro. Assim foi feito. Lá chegando, abraçados, eu, esposa e filhas, atravessamos pontes ornamentadas com enormes balões vermelhos, cuja luminosidade refletia na água do rio. Passamos pelos vários pólos carnavalescos, botando nossa alma no ardente multiculturalismo da revolucionária terra de Capiba, Guerra-Peixe e Ariano Suassuna. Pódio de foliões fantasiados, muitos vestindo camisetas com a bandeira de Pernambuco estampada. Festa colorida e brilhosa. Assistimos a apresentação de Alceu Valença, de várias nações de baque virado, blocos de pau e corda e tivemos vontade de brincar no “Eu acho é pouco”, com o seu “Eu acho é pouquinho”. Noutro dia, ficamos meio sem saber como voltar ao hotel. Numa rua deserta, entre sobrados e mocambos, paramos e perguntei a um transeunte como mais facilmente pegaríamos o rumo de Piedade. O cara, cheio de mé, respondeu: Meu irmão... é uma contramão do caralho!!! Mas nos deu a informação correta, chegamos tranqüilos, e assim foi até o fim. Em Olinda, não podia entrar carros com placa de outra cidade, mas os guardas nos deixaram entrar com a placa de Natal, logo que lhes disse escrever para a imprensa norte-rio-grandense. O "poleiro" para assistência dos desfiles de blocos e troças super lotado, os organizadores, agentes da prefeita comunista Luciana Santos, nos permitiram ficar no espaço reservado às autoridades. Só saímos para irmos atrás de uma das inúmeras troças da bela Olinda. Diga aí, leitor, quando as coisas têm que dar certo...???
Em 2008, em Macau, perto dos ecos precários da paranóica e pirotécnica política local, não foi fácil a única troça de frevo ir à rua. O Cordão da Fantasia foi excluído da programação oficial do carnaval. Convidei vários letrados a irem comigo à TV Litoral, falar sobre o Cordão, nenhum topou. Fui só, dei entrevista no sábado, a Túlio Lemos, e, segunda-feira, a Afonso Lemos. Soltaram boatos que o Cordão não iria às ruas. Isso confundiu e desmobilizou bastante. Na hora H do bloco sair, não havia trator para puxar a carroça dos músicos (astúcia de gozadores impertinentes ou assessores trapalhões). Aí, Leão Neto partiu para um lado e eu para outro, em busca de solução, e conseguimos. O prefeito foi encontrado, bateu o martelo e determinou o uso de um caminhão municipal em substituição ao trator “desaparecido”. Vou frear. No tempo da ditadura se falava baixo e se dizia pouco através dos meios de comunicação. Valeu o apoio dos blogueiros Giovana Paiva, Tião Maia, Alfredo Neves, Arafran Peter e Maxwel Almeida. Apesar do sufoco, como mágica, centenas de foliões estavam à espera, quando chegamos à Praça da Conceição com a carroça puxada por caminhão. Foi aquela alegria, e o Cordão da Fantasia, a todo pique, em busca da arca do futuro, plantou mais carnaval no chão de Macau.

Renan Ribeiro de Araújo – Advogado

UM "SELO" PA SARAH


Olá, SARAH:

Não fica fazendo inveja a mim não, "minina" sapeca!

Ja´combinei com "mami" e no Cordão da Fantasia II eu vô fantasiado de super herói.

Duvida? Tõ combinando com "Tia" Giovana, e vô fazer uma fantasia bem bacana. Tu deixa eu sair neste cordão também?
de verdade? não tás brincando não? Vou fazer as minhas "talefas" da escolinha direitinho pa "mami" não se aborrecer, e no
Carnaval de 2009, eu aprender a frevar com BELL do Chiclete. "Papi" conheçe ele, sabia?

Um "selo" pa ocê no coração!

CONSOLO

UM LIVRO PARA A PRÓXIMA FESTA DO ENCONTRO

Pessoal! Recebi uma proposta para que incluamos o lançamento de um livro sobre Macau na próxima festa do Encontro. Leia abaixo e comentem.
Não sei se o conheço, mas o colega é mais um macauense que está resgatando nossa história e, acho, merece nosso apoio.

SOBRE O AUTOR:

Francisco Carlos Oliveira de Sousa nasceu em Macau-RN. Realizou a Graduação em História – Licenciatura e Bacharelado – na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, instituição onde também concluiu a Pós-Graduação no Mestrado em Ciências Sociais. Lecionou na rede de educação estadual, municipal e privada e foi pesquisador da SEMURB. Atualmente é professor de História do CEFET-RN e integra o Núcleo de Pesquisa em Cultura , Arte e Sociedade.


RESENHA DO LIVRO:
Este livro revela uma perspectiva pouco usual sobre período de grande interesse e importância na História do Brasil. As lutas sindicais foram um modelo de resistência à dominação. Seus atores organizaram-se de modo a influir, inclusive, nos embates político-partidários. É isso o que nos conta Francisco Carlos Oliveira de Sousa. A busca incessante, uma necessidade de Historiador, associada à sólida formação teórica no campo das Ciências Sociais, permitiu a Francisco Carlos passear por duas das principais vertentes interpretativas: a visão elitista, segundo a qual procura-se justificar as divisões em termos de conflitos entre lideranças e de disputa pessoal pelo poder; e uma outra que valoriza a articulação entre os conflitos políticos e seu embasamento sócio-econômico, o que enfatiza a existência de diferenciação na estrutura social que se manifesta em contradições políticas. Intelectual maduro, Francisco Carlos aborda a primeira e percorre mais detidamente o acidentado caminho da segunda, estabelecendo um balisamento nítido com relação ao complexo período por ele analisado, no qual o sistema político e as lutas sindicais sofrem transformações não apenas aparentes. A sua interpretação é abrangente o suficiente para resgatar os fatores explicativos da clivagem política e ideológica ao longo de quase cinco décadas de história e abre novas perspectivas para o estudo da história política e sindical do Rio Grande do Norte e do Brasil. Francisco Carlos registra o seu nome com letras fortes, porquanto o seu trabalho constituir-se menos um estudo regional fechado e mais uma maneira de tratar o regionalismo em termos de processo brasileiro.

Sérgio Luiz Bezerra Trindade
Professor de História do CEFET-RN
Mestre em Ciências Sociais

sábado, 16 de fevereiro de 2008

O CORDÃO ARRASOU!!!

Fêssora:

Visse as chapas novas que chegaram do CORDÂO?

Arrasou minha irmâ!!!! Pense na responsa!!!!

Levou até Bell do Chiclete??? Danou-se!!!!!

PAPANGÚ

SOBRE O CORDÃO


Quero agradecer a CHICO BOMBA e a SHEILA por terem postado fotos minhas do cordão da fantasia.
Peço a TIÃO MAIA que coloque uma das que ele tirou, para eu imprimir.
Depois postarei as minhas considerações sentimentais do cordão da fantasia que já é uma realidade.
Abraços a todos os blogueiros.
Chaguinha.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

EU TAMBÉM BRINQUEI NO CORDÃO


Meu nome é Sarah, tenho 11 anos e sou filha de Renan e Sheila. Tenho que declarar que o Cordão
da Fantasia foi mesmo um sucesso. Adorei.
Queria que tivesse mais crianças da minha idade para, juntas, curtir o carnaval macauense no Cordão!
Digo isso, mas me lembro que vi várias mães com seus bebês acompanhando o Cordão da Fantasia. Leão Neto canta muito bem marchinhas e frevos, além de usar roupas carnavalescas muito bonitas. Brinquei com mamãe e papai, e fui muito feliz neste carnaval!

Sarinha

Esse poema eu fiz junto com a minha irmã Maíra (aquela que está fantasiada de bruxa chique na foto com meu pai, no Cordão)


À Terra

Terra amada
Terra natal
Terra que abraço como um filho
Que nos braços da mãe adormece
Como sentimento de conforto e proteção

Terra amada
Terra natal
Terra que acaricio
Como um a mãe orgulhosa
Pela força do filho

A Terra é minha família

SUCESSO DO CORDÃO


Quero também testemunhar o sucesso que fez o Cordão. Muito, muito parecido com os nossos carnavais de blocos de carrocinha. Teve até carro estacionado na rua do percurso, para atrapalhar a passagem. Representações dos Bruxos, Balancê, Gruviões, Versão 2 e Sono, entre outras (Manezinho Santiago era dos Indefecáveis ou do Taioba? – Fala, Comandante!). Vamos aumentar o número dessas representações! Propusemos até um duelo de passistas entre Gilberto, do Versão 2 (o cara tá em forma ainda!) e Ricardo, do Balancê, na Praça à noite, mas ... como o percurso da tarde foi longo, os dois deram um jeito de não se encontrarem. Fica pra 2009. Eu, estava fantasiado de Zorro, mas o vento levou minha máscara e revelou minha identidade – e não era Toinho!

Genildo Mateus apareceu, vamos ‘explorá-lo’. Tive a honra de participar com ele da elaboração do texto do Projeto da Lei de Incentivo à Cultura de Macau, ao lado de Leão e Castelo Casado. O Cara é cheio das boas idéias!

Seguem umas fotos. A qualidade não é boa porque foram extraídas de uma filmagem, mas dá pra ver:
Toinho (cantor do meu Balancê), irmão do “minino” de Macau do vídeo (viva a Zazucada);
A foliã Maria da Luz ao lado da filhota bruxa;
Gilberto, fantasiado de Bell do Chiclete;
a galera, com destaque para Bego & Ricardo de Alagamar;
a Cigarra do Sal em momento passista;
uma ‘panorâmica’ do Cordão na rua João Teixeira.
Abração,
Chico





quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

ALÔ PRO POVO!!!


Parabéns sheila, que fotos hein?
Valeu Renan, já estou pensando em me inscrever pro próximo evento, he he he.
Ei, viram Bego todo bonitão no "Cordão"?
Ei, o engraçado é que vi uma foto do Velho Liquinha de Arigó (vulgo Elias de Seu Arigó) num desses blogs de Macau, depois descobri que era no "Cordão da Fantasia", só não apareceu Gilberto, nem Meinha.
Agora quanto a Júnior Leão e Gerusa : E a meninada dormindo? Tive que ficar só à distância no Praia Shopping, Ó?
Ei Marcos Pinto, pode me inscrever aí na pelada, viu? Agora é compromisso mesmo. Espero...
E cadê Luciene, hein?
Bom, conforme os bons ensinamentos do Bom Capitão Gancho, continuemos a sorrir e ser feliz, afinal; "festejar é poder dizer: sejam bem-vindas todas as coisas", como ensinou Nietzsche.

um abraço a Todos

Nenoca

VOU NO PRÓXIMO CORDÃO


Tia Sheila:

No Cordão da Fantasia vi que tinha pixototinhos? Êla de verdade tia?
mai tia se "mami" gostasse de folia eu também iria com a minha fantasia
de super herói. Tu ia gostar, tia?
Vou pedir pa "mami" ir no próximo ano, viu tia?

Um "selinho" pa ocê!

CONSOLO

ENFIM AS FOTOS


Opa! Finalmente fotos do Cordão da Fantasia, estava curiosa pra ver as fotos, até consegui me ver, meio escondidinha, mas tá lá, minha participação registrada nesse carnaval que vai ficar marcado para sempre no meu coração. Reencontrei minha amiga Mercedes (18 anos que não a via, a idade do filho dela), Mércia, Lilia, Bego, entre outros... Finalmente abracei minha amiga de infância, Socorro Melo.

Ah, gostaria de dizer aos veteranos dos Mutantes que fui uma das integrantes nos seus primeiros anos, junto com Fátima de seu Quinha e seus irmãos, muito tempo não é?! Abafa! Aliás, por onde anda esse povo? Acho até que vou reproduzir uma das fantasias das que usavámos para o próximo Cordão da Fantasia.

Marilú

SHEILA, DA MÁQUINA 2005



Menina, Sheila!

Esta tua máquina "inventosa" botou pa rear!!!

Trocou até o ano na saída do CORDÃO DA FANTASIA, que somente o BLOG DA FÊSSORA DAS TRES TESES tá divulgando (é exclusividade para os(as) brexeiros(as), ficarem se babando com a grea)... Visse o PRIZIACA que a gente exportou lá pa terra de CAÊ??? é mole????
É segredo de estado, hem??? Valeu, mestre KINKAS. Aguardamos as fotos e o dossiê, para saber como é aquela procissão, visse????

Ó, papangu estava colocando o BOIZINHO do SENADOR nas ruas da FAIXA DE GAZA , e se melando só lembrando do FUÁ aí.

Mas, ajoelhou tem que rezar, né não????!!!! Valeu os registros, mesmo em 2005. Rsrsrwrsrsrsrsrssrsrsrsr!!!!!

Um xêro e lembranças ao Comandante do FREVE - O MOVUCA.

Aguardem 2009!!!!!!

Papangú

A SEGUNDA-FEIRA DE CARNAVAL EM MACAU


A segunda-feira de carnaval em Macau se encheu de graça. Três horas da tarde, praticamente o "pingo do meio-dia", de tão quente, e na praça da Conceição começavam a chegar os primeiros foliões que engrossariam o Cordão da Fantasia: as bruxas, a nega maluca, um pierrô, uma "buchuda", uma burrinha, um passista de frevo, um rei do brega, acompanhado de uma misteriosa mascarada, mais Chaguinha toda espetaculosa numa cáfta colorida...um calor daqueles, mas a histórica coluna abrigou a todos, enquanto esperavam que o frevo desse o tom. Foi o sol baixar um pouco, a temperatura ficar mais amena, e a praça começou a encher de gente, de folia, de alegria. Eram mulheres, homens, meninos e meninas de todas as idades com uma alegria tão grande, mas tão grande, que a mágica aconteceu, e as ruas da velha terra do sal, maravilhadas, vibraram com o novo Cordão.Como é preciso "matar a cobra e mostrar o pau", seguem algumas fotos que registram a beleza do Cordão da Fantasia. Peço desculpas pelo fato de que cada foto traz uma data de 2005, problemas com a tecnologia, a máquina endoidou e não conseguimos configurar com a data certa nem tampouco corrigir as fotos depois. Não faz mal, o importante é o registro dessa feliz empreitada que só está começando.

Sentimos a sua falta física, mas saiba que você esteve presente nos nossos corações. Valeu muito a força na divulgação e articulação do Cordão pelo blog, certamente essa ação fez a diferença.Também não contamos com um certo papangú - embora ele estivesse presente, com outra fantasia, e resolvendo "de um tudo"! Tião Maia foi importantíssimo na hora H, fantasiado de organizador do carnaval oficial.

Olha, tem uma turma animada que já está planejando os "trajes" de 2009. Rejane de seu Raul, por exemplo, esteve presente e promete arrasar com a fantasia de fada (rosa!) que vestiu num desfile dos Bruxos ainda na década de 80. Eu não digo é nada!!!!!!

Vale a pena lembrar que "Os Sicilianos" do Vai Pipocar o Frevo disseram sim ao Cordão. Esses, na sua maioria, eram do bloco Os Bruxos, foliões de fé!

A Cigarra do Sal estava com todo o pique, e praticamente puxou o Cordão, só faltava o estandarte (tá vendo, Josias? comece a fazer já o estandarte para 2009).

Leão Neto, empolgadíssimo, a certa hora desceu da carrocinha e dançou o frevo com a galera, pé no chão. Nessa hora, os flashes foram muitos (se não me engano, teve até autógrafo!!!!). E tem mais, muito mais, que outros contarão...

Abraços.

Sheila

FOTOS DO CORDÃO