terça-feira, 13 de maio de 2008

VAI TER FESTA DE NOVO, ORA SE VAI.


Pois foi assim. Dispois que aquela mulé dixe pra outra galega que as coisa quela dixe foi tudo mintira, pru causa de que os cara tava dano nela, ficou tudo rizuvido. Qui si ela dixesse a verdade, os amigo dela murria tudin, tudin. Eu digo é vôte. Eu digo é valha. Mermo assim, tem café no bule. A muié tava do outro lado de lá do regime duro e a galega tava do lado do duro. Sei não, foi assim, foi? Então ta... achei ele muito rombudo. Aí foi a maior mexericada.
Entoce vamo. Dispois que essa minina treminô o dotôrado dela, parece qui ficou priguiçosa. Nun iscreve mai, num manda mai recado pra ninguém, num abre mai as jinela prumode conversar cuns zôtro. As pessoa tem di ficar pastorando ela cusn zói durim, de orelha-em-pé, assim, assim, se não ela num dá nem bola.
Pois bem, e agora tem uns negoço qui eu num intendi direito. Ela andô leno uns livro dum ta de Reri Pote, e ficou cumas istoras de vareta mágica, dumas receita, sei não. É negoço de xangô, é? Puraqui os pessoa ta tudo falano quela agora ta querendo abri um térrero de macumba, acho qui vai tumá o lugá de Dona Anastaça ou Diassis do xangô. Faça isso não, é mior tu ficar insinano os minino a fazer casa qui é mio. Tu que ficar com a boca doce, aceitano tudo na moleza?
Sim, já ta chegano o mês de junho e vai ter as festa de São João. Dispôs chega a festa do Sá e a festa dos pessoá de Macau qui mora tudo fora, eles queri se incrontar de novo. Tem gente qui acha que num deve ter esse ano, pois vai ter votação, mai eu acho que deve tê. No ôto ano, o qui passô, teve, intão deve ter de novo, pois quem vié fazê votaria na festa, os pessoa que ta fazeno a festa vai pidi pra ele num vi. Né não? Eu digo é valha, eu digo é vote. Vixe, tai, que essa eu nun isperava. Ta chei de furmiga na cama.
Eu tava viajano pras Pendenças, o ri incheu e eu fiquei presa no lado de lá, puriço num tinha mais inscrivido pro brog, tumém prucausa de que eu ando muito aperriada cum minhas coisa, é muita coisa pra fazer e eu num tenho tempo nem de me coçar. Mas condo eu tiver um tempim eu iscrevo de novo, visse? Eu digo é vote, eu digo é valha.
Inté.
Pastinha

DIA ESPECIAL


Aproveito para deixar aqui, do poeta cearense Geraldo Amâncio, grande repentista brasileiro, as seguintes verdades:

Mãe tem a alma sensata
e um coração que não finge,
grosseria não lhe atinge
ingratidão não lhe mata;
filho ruim e filha ingrata
trata tudo com amor,
seu conselho é um primor
onde a paz se consolida;
toda mãe é parecida
com a mãe do salvador.

Parabéns a todas mamães Macauenses.

SOBRE O ENCONTRO E O DIA DAS MÃES


Primeiro, a vi no show de Roberta Sá, que show legal!!!
Olhe, só queria ter a certeza de que não haverá o encontro este ano e sefor, quando será? Pois vai ter um congresso da ABMCJ na África do Sul de 1° a 05 de setembro/2008, e quero participar, mas quero ter a certeza se vai ou não haver o encontro, pois não dá para chegar tempo se for no dia 06.09.2008 e, entre África do Sul e o encontro em Macau, qual será a minha preferência? Macau, disparado!!!
Feliz dia das mães para você com o seu belo herdeiro; Leda e Dona Líbia (Maria Menezes), quem eu considero uma mulher arretada e quero muito bem.Beijos!!!
Lembro que na infância a música mais tocada era aquela... eu me lembro o chinelo na mão (mais chinelo do que) o avental todo sujo de ovos... se eu pudesse eu queria outra vez mamãe, começar tudo tudo de novo!!!
Quem não gostaria de ser criança outra vez? Como a canção Lady Laura: .... e na hora do meu desespero chamar por você... que me leve de volta pra casa, que me conte uma história bonita e me faça dormir, Lady Laura me leve pra casa...Parabéns a minha querida mãe Filadélfia/Preta, que cuidou de oito filhos,tem 22 netos, 27 bisnetos + um a caminho, uma tataraneta; sobretudo, ter agüentado esta santinha aqui... é dose para elefante!!! Ela já está com um condomínio completo reservado lá em cima!!!
Parabéns para mim também que tenho minha linda Pollyanna e meu querido Jones Alisson; além de uma penca de sobrinhos que moraram comigo e tenho quatro netos: Ludmylla, Allícia, Jiovana e Pedro Henrique.
Parabéns a todas as mães do mundo, sobretudo, as macauenses!!!
Obrigada
Chaguinha.
(Gio): Parabéns pra vc Chaguinha.
Nem te vi no show... e que show, heim??? Maravilhoso!!! Agora, mulher, PURAMORDEDEUS não deixe de ir a África do Sul (com festa ou sem festa). Não perca essa oportunidade de conhecer outro lugar (se for me avise, pode ser que eu ainda tenha uma amiga morando por lá. Só preciso escrever pra ela pra saber se ainda está lá ou se já foi pra Espanha ou pros EUA).

quinta-feira, 8 de maio de 2008

MAMÃE QUERIDA


Mamãe querida, chegou a estação segundo domingo de maio. O fervilhar pré dia das mães deixa as multidões ansiosas. A publicidade é veloz como correnteza de enchente. Quem não tem dinheiro para comprar um presente não é gente. Uns poucos riem; outros tantos choram. Depois de 22 de abril de 2002, data em que a senhora libertou-se do invólucro corporal, terreno, e partiu para o invisível, se deram muitos e inusitados fatos. O Lula venceu a eleição presidencial, e nada de reforma agrária. Chefe do governo federal, o ex-metalúrgico taxou de bravata e mandou apagar a pregação que tinha feito em Macau, em 1994, na Caravana da Cidadania. Para provar não ser discurso seu retrocesso programático, orquestrou a expulsão dos deputados federais e da senadora petistas que votaram contra a lei que reduziu direitos previdenciários duramente conquistados.
Em cascata, baluartes nacionais da legenda estrelada envolveram-se num enorme escândalo. O valerioduto tragou milhões sem fim de reais comprando parlamentares. Teve CPI do Mensalão investigando as denúncias. A maioria dos congressistas na mesma laia, a comissão parlamentar de inquérito findou sem apurar tudo. Quando pensávamos que o sol da lisura e da camaradagem apontava no horizonte, o Partido dos Trabalhadores virou ambiente neoliberalizado. Os fracos não têm vez. Um novo entulho autoritário entranhou-se no âmago da organização partidária e ditou o alinhamento do dono de tendência ao endinheirado. O fazer militante foi desqualificado e a militância posta no canto da parede. Papai diz que o mal é antigo. Ficamos indignados. Eu e papai nos desfiliamos do PT e assinamos ficha no inédito PSOL, Partido Socialismo e Liberdade. Começamos de novo.
Lula da Silva reelegeu-se Presidente da República em 2006 e mantém considerável popularidade. As greves escassearam. 1º de Maio está feriado de festa pelos salários aviltados e crescente violência. Os corruptos dos altos escalões governamentais, blindados com foro privilegiado, dificilmente são punidos pela Justiça. É, mamãe, o mundanismo avassalador manda com força. No item músico-cultural, o besteirol invade casa, bar, praça, rua e raciocínio com letras do tipo “quer pegar é?”, “creu”, “chupa que é de uva”, “calcinha preta”, e por aí vai. No plano internacional, o desesperado império estadunidense cai em recessão econômica, mas mantém estratosféricos gastos nas invasões no Iraque, no Afeganistão e impertinentes ingerências nas demais nações. Ceifa milhões de vidas inocentes, causa desastrosa destruição da biodiversidade e abre mais estradas de opressão e desigualdade. O Brasil, pivô de desmedido desmatamento na floresta amazônica, transformou-se no quarto emissor mundial de gases de efeito estufa.
Estudiosos comprometidos com a democratização da democracia – contrários à fulanização e sicranização caciquista – advertem para os desvios prenunciadores do renascer do cupulismo, idiotização dos partidos e isolamento das massas. O economista Zivanilson Silva alerta que a pátria dos brasileiros ainda não pegou o trem da história. Apesar de tudo, os nacionais ainda mantêm a fé na reviravolta do bem. Em que pese despolitizante pressão, os cidadãos percebem que o futuro se faz a partir do hoje, e que cada pessoa tem sua responsabilidade social. A arraia miúda perdeu a paixão pelo movimento político forjado de cima pra baixo.
Mamãe querida, no instituto do lar que construístes para nós, a senhora é insubstituível. Papai, filhos, filhas, genros, noras, netos e netas jamais esqueceram – e sempre reverenciam - suas atitudes benfazejas no apogeu e no ocaso. Alho, seis e dez; batata inglesa, um e quarenta e nove; banana, doze centavos; cebola branca, dois e quarenta e nove; feijão macassar branco, quatro e setenta e cinco; carne de carneiro, nove reais. As mães fazem conta no mercadinho. Bênção, mamãe.
Renan Ribeiro de Araújo – Advogado

SOBRE A CHUVA EM MACAU E OUTRAS COISAS


Já tem alguns dias que não escrevo, embora dê sempre uma espiadinha...
Aproveito para parabenizar Getúlio Moura pelo Flamboyant postado e das fotos da enchente em todo o Vale do Açu, enviadas para mim por Antônia, minha irmã e minha querida amiga Estefânia. Parabéns a Renan pelo Arco Iris e outras postagens suas. Você é dez!!! Parabéns a Bira pelas fotos do aniversário de sua mãe. Parabéns também para ela. À Zé de Hipólito, parabéns pela lindas fotos antigas do seu acervo que tem postado no blog.
Lendo os relatos de alguns blogueiros sobre chuva em Macau, infância, lindamente escritas por Sheila e Giovana, recordei do que esse assunto representa para mim. A minha casa na Rua Pereira Carneiro, nº 272, tinha que ser retelhada sempre que se aproximava o inverno porque, dada a facilidade de subirmos por causa da parte que sobrara em pé na demolição do nosso querido sobrado, ex-dos Cariello (nossa saudosa maloca, de grandes recordações infanto-juvenis), para corrermos em cima de casa e, claro, quebrávamos as telhas e se não fossem retalhadas, era biqueira que não acabava mais!!!
Outra coisa em dias de chuva, era comum mamãe colocar a gente na cama ao lado dela, feito galinha e seus pintinhos (ainda que fossemos oito filhos), principalmente quando a chuva era carregada de relâmpagos e trovôes e lembro que, no dia 27 de abril de 1967, no dia em que minha mãe completava 37 anos (embora uma vez tenha dito a Benise Barros que aquele dia teria sido 27 de março dia do aniversário dela, mas depois lembrei-me que foi abril...) caiu um raio perto do cinema São Luiz e na passagem pela Rua Pereira Carneiro, atingiu boa parte dos moradores das adjacências, entre eles, a minha mãe... que desmaiou e a gente pensou que ela estivesse morta; foi aquela correria na minha casa e o mais interessante é que na hora em que o passava o clarão em frente à minha casa, mamãe estava brigando comigo, por alguma arte que eu havia feito (se Deus a tivesse levado, teriam colocado culpa em mim, que era tão boazinha!!!)... mas ela sobreviveu e até agora com 78 nos, está bem, graças a Deus.
Mas como boa interiorana, a chuva, principalmente naqueles tempos em que não havia água encanada, e a água melhor que consumíamos era a que vinha nos botes (os botes da aguada)... a água da chuva era um bem que todo mundo cuidava com o maior carinho, principalmente preservado por um bom tempo nos tonéis e no pote, principais armazéns de água, para quem não possuía cisterna (coisa que lá em casa tinha). Dia de chuva era dia de alegria, de liberdade, de correr nas ruas. Depois do banho de chuva aquele banho gostoso, com roupa limpinha, comíamos uma comida quentinha, à noite com aquele lençol bem limpinho, ah, como era gostoso a chuva na infância!!!
Como falei que lá em casa tinha cisterna que, inclusive se vendia água, principalmente no verão, então tinha um tanque onde ficava a torneira para encher as latas, então, quando chovia, virava uma piscina e claro, a gente, principalmente Dimas e eu, nos deliciávamos na nossa piscina particular, inesquecível.
Uma coisa que lembro era que tinha um pé de castanhola, mamão e outras frutas e as folhas se enchiam de água e Dimas e eu gostávamos de brincar com Antônia molhando-a, inventando que tínhamos um segredo para contar, e se a chamássemos dez vezes, ela vinha e a gente a molhava. Como era ingênua a minha irmã!!!
Outra coisa boa depois da chuva era passear descalça por aquelas ruas que ainda não eram calçadas, era uma farra legal. Outra coisa que me lembra chuva foi no ano de 1964, a maior enchente a que já assisti e o Rio Açu transbordava e trazia na correnteza os objetos que eram destruídos no meio do percurso e o povo se reunia na Rua da Frente, ali em frente a casa de Dr. Luiz (atualmente da família Maia Barros) para contemplarmos aquela cena que, embora trágica para quem sofria com as perdas, era uma coisa bonita de se ver a água carregando as coisas para lugares que não sabíamos aonde ia dar...
Uma das pessoas da minha infância que lembro estarem ali era Fernando de Josias (de saudosa memória) e Chaguinha de Naura que residia ali em frente, além de Dilson, Dimas, Antônia e alguns primos meus. Portanto, chuva é um bom mote para quem foi criança no interior, sobretudo, o nordestino onde, chuva é sinônimo quase sempre de alegria.
Mudando de assunto, aproveito o ensejo para me juntar aos que querem o ENCONTRO/REENCONTRO, todos os anos; acho que não devemos levar em consideração a campanha política, acho que já está mais do que divulgado que o encontro é degerações e não tem nada a ver com política partidária. Se deixarmos para, de dois em dois anos, as pessoas vão esquecendo e enfraquecendo o objetivo. Estive com Maria Amélia este fim de semana e ela falou-me da vontade de postar algumas fotos. Acho que deveríamos voltar a postar as mensagens, as fotos, os causos, enfim, vamos recomeçar com o mesmo espírito do ano passado, é o que desejo.
Celso, Marcos, Luiz Antônio de Seu Bibi, enfim, quem quiser, vamos selecionar os nomes interessantes de Macau?
Obrigada mais uma vez pelo espaço.
Chaguinha.

(Gio): Oi, Chaguinha. O Blog continua aqui... sempre aqui... arquejando, mas sobrevivendo às custas de poucos. Quem quiser, pode postar o que quiser que, se não precisar de crivo, será publicada sem restrições.
Quanto à festa, confesso que estou tendendo a apostar na festa de dois em dois anos. Nós todos sabemos como ficam os ânimos em Macau. E esse estado de espírito torna-se irracional, além dos nossos estômagos, que não são de ferro, pra aguentar as mesmas repetições ...

segunda-feira, 5 de maio de 2008

DE ANÔNIMO PARA REFLEXÃO

BOM DIA!!!!
Em razão desta nova pesquisa do blog sobre a realização da festa, compartilho com a idéia de alguns que pensam que NÃO devemos fazer a festa este ano, e mais, acho que a festa deveria se realizar a cada dois anos, para que de fato, se renovem as novidades, para que não caia na mesmice, neste modelo de festa que é feita apenas por se fazer.

A proposta inicial era uma festa de REECONTRO.
Não podemos esquecer que este ano é eleitoreiro e que vão surgir, inevitavelemente, inúmeras pessoas querendo se prevalecer dessa chance (da festa) para se promover politicamente. Por isso, acredito que se a festa for realizada de dois em dois anos, a próxima seria em 2009, nós evitaríamos que coincidisse com qualquer eleição, seja municipal ou nacional, e se evitaria uma série de aborrecimentos.


(Gio): Eu já tinha pensado nisso... Acho a idéia boa.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

E AÍ?

VAI TER FESTA EM SETEMBRO OU NÃO???

FALTAM 4 MESES PARA O QUE PRETENDEMOS TORNAR UMA TRADIÇÃO ... ESSE ANO DEVE ACONTECER NO SÁBADO, DIA 6 DE SETEMBRO? ... SE NÃO, QUAL A PROPOSTA?...
SE VAMOS FAZER, VAMOS COMEÇAR A DESORGANIZAÇÃO???
OU NÃO??? VAMOS FICAR PENSANDO E DEIXANDO O TEMPO PASSAR...